Tão logo o sol se pôs atrás dos morros nas fronteiras da cidade costeira, o mago e o bruxo caminharam até o campus da Academia Federal. Os rumores que circularam durante o dia anterior ganharam força e se materializaram como bytes e foram carregados na Rede. Era o Festival Domingo no Campus, que reuniria a comunidade alternativas que por essa época transitavam entre o corpo discente. E entre estes, alguns e algumas das personalidades mais quentes da fraternidade psicodelica que ensaiava seus primeiros movimentos como efetivamente uma célula, deveriam circular usando suas máscaras habituais – estudantes, formados, jovens mestres, maconheiros. O dia era Solar, nomenclatura pagã e hegemônica no ocidente, sendo o primeiro na semana judaico-cristã. 07 de Novembro no calendário gregoriano. ***As discussões sobre os aspectos [cosmológicos, sociais, filósóficos, espirituais e psicológicos – ou mais corretamente – ] holísticos advindos especificamente do uso de certos calendários serão objetos de um ensaio em particular. ***
O gosto levemente amargo da bebida tocos os labios, a língua e a garganta dos aventureiros. NO caminho já haviam degustado um preparado feito à base do destilado russo somado ao sabor ácido e Ex-cêntrico do limão tropical. Fermentação. Destilação. Alquimia em ação. Tão comum, tão ordinária, tão disseminada que já não é mais mágica. Já não impressiona, já não comove. Mas ainda é magia. Uma antiga magia. Um pequeno passo rumo ao mergulho cósmico do espírito. Os primeiros passos de uma espécie divina. De uma COnsCiência destinada ao infinito.
O mago e o bruxo. O cavaleiro e monge. O peregrino e o mercador.
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