terça-feira, 23 de novembro de 2010

citações diretas da família Huxley.

Existe um certo número de argumentações tão bem construídas que qualquer forma de referência-las sob minhas próprias palavras seria expô-las a um risco substancial e desnecessário de mutilação. Para esses momentos sirvamo-nos das citações diretas.

“Quando cheguei à maturidade intelectual e comecei a perguntar-me se era ateu, teísta ou panteísta, materialista ou idealista, cristão ou livre-pensador, percebi que quanto mais aprendia e refletia menos fácil era a resposta até que por fim cheguei a conclusão de que nada tinha a ver com nenhuma dessas definições, com exceção da última. A única coisa em que todas essas excelentes pessoas estavam de acordo era a única coisa em que eu discordava delas. Estavam bastante seguras de que tinham atingido uma certa 'gnose' – haviam com maior ou menos sucesso, resolvido o problema da existência enquanto eu estava bastante seguro do contrário e possuia uma convicção razoavelmente forte de que o problema era insolúvel. […] Portanto, meditei e inventei o que me parece ser um rótulo adequado: 'agnóstico'. Pensei nele como uma antítese sugestiva dos 'gnósticos' da história da Igreja, que professavam conhecer coisas em que eu era ignorante.” Thomas Henry

“vivemos, agimos e reagimos uns com os outros; mas sempre, e sob quaisquer circustâncias, existimos a sós. Os mártires penetram na arena de mãos dadas; mas são crucificados sozinhos. Abraçados, os amantes buscam desesperadamente fundir seus êxtases isolados em uma única auto transcendência; debalde. Por sua própria natureza, cada espírito, em sua prisão corpórea, está condenado a sofrer e gozar em solidão. Sensações, sentimentos, concepções, fantasias – tudo isso são coisas privadas e a não ser por meio de símbolos, e indiretamente, não podem ser transmitidas. Podemos acumular informações sobre experiências, mas nunca as próprias experiências. Da família a nação, cada grupo humano é uma sociedade de universos insulares.” Aldous, as portas da percepção.

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