segunda-feira, 29 de novembro de 2010

citação direta

"a morte q entra pelo labirinto e sai na ilusao da consciencia....indo de encontro a realidade......
eu heim
e no final das contas ficou tudo como antes" Lins, 2010

Ctrl+c // Ctrl+V

Lídia diz:
Memphis diz:
vc criou uma realidade paradoxal com uma maestria invejavel

ironia total
Memphis diz:
vc sacou duas verdades sobre mim
ou naum
naum
naum foi ironia pow
deixa d enoia
tou falando serio
eu pensava isso
mas nunca tinha juntado num aforsimo tao simples
e ao mesmo tempo paradoxal e eu curto a paradoxia
pq ela eh um tanto cosmica
eu realmente
gostei desse trocadilho lingustico
eu vou morrer
e a morte eh ilusoria apenas um signo
porra convenhamos isso foi lindo
Lídia diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Memphis diz:
depois de eu punhetar meses minhas filosofias tu chega e goza
soh posso ser grato

Notas paralelas.



Sinto o cheiro salino em minhas narinas. Os íons dissolvidos no ar excitam meus neurônios e um impulso percorre meus feixes nervosos conduzindo... **Information**. O mar. O horizonte susurra meu nome. Não sou um marujo nato. Meu coração pertence a terra. Essa grande massa, ilusoriamente inabalável, ilusoriamente estável. Não resta dúvidas que o mar é ondas, marés, fluidez óbvia, imprevisível. São sempre esses os signos que relacionam os elementos. Parecem esquecer – a grande maioria dos intérpretes – que se para nós a terra parece simbolizar segurança e solidez, ela também não escapa a suas prorpias ondas. Lentas, quase imperceptíveis na maioria do tempo. Criando montanhas, vales, depressões. Também é na terra que nascem os vulcões, esses demônios cuspidores de fogo e fumaça do interior da terra. Eventualmente as ondas da terra fogem às nossas previsões habituais. E Abalam a superficie. O terremoto é uma lembrança para nós de que nada... nada é inabalável e quanto mais sólido - aparentemente – menos efetiva será qualquer resistência. Ao mar se mergulha, surfa, e veleja-se pelas ondas. Ao chão, não há como escapar. Espere passar e espere sobreviver, sua chances se resumem a evitar ser soterrado, ou engolido. E só.
Mas o horizonte susurra meu nome. Não grita. Nosso destino poucas vezes faz mais que isso. Susurrar. Eu sei que o mar não é meu lugar. Mas ainda é um lugar. E preciso ir. Uma duas dez vezes. Também existe terra embaixo do mar. Ou não. Quiçá apenas por ir. Porque ainda que minhas raizes estejam fortes e confortáveis entranhadas nas carnes da de Gaia, meus ramos precisam do infinito. E o mar também me chama. E o ar. E o fogo, o abismo e o paraíso.
Um susurro de um passado longínquo, me chama. Estou na terra, mas sou as águas. As águas que numa configuração toda especial, saturada em carbono e ácidos (ah os ácidos, essa categoria tão especial que permitiu da vida à transcendência) se replicaram, integraram, interagiram e evoluíram num processo simbiótico. Entre si. Entre o todo. E chegaram aqui. Na terra. Apenas água. Águas vivas. Sonhando com o infinito. E seus paraísos.

O sol já se ergueu. Hora de içar velas. Não adianta esperar os que partiram. Não adianta esperar os que não desejam ir. O coração carrega suas tristezas feridas, mágoas. Mas o espírito continua forte, indomável. E lembra ao coração que ele também tem amor, lembranças e esperanças. Assim como a terra e suas ondas silenciosas, seus repentes de fúria e revolução, suas fendas flamejantes cuspindo o magma das entranhas, o mar de fogo sobre o qual repousa a fina “casca de ovo” onde tão ingênuamente significamos o imutável. Olhando por esse ângulo, surfar num mar de fogo em cima de um pedacinho de pedra não me parece o melhor jeito de se conseguir segurança e conforto. Esporte radical. Dos bons.

Ao mar, ao infinito, e ao próximo porto. Até um novo salto. Um novo vôo. um novo horizonte. Come togheter!!! o céu não é o limite.


Ps.: ressignifiquei meu elemento. Sou mesmo da terra.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que é que você sente? Você sente porque sente ou você sente porque quer sentir?

KitSune diz:
e ai
responde meu sub nick
Blackout diz:
ouxi
sei lah pou
ess apergunta eh mesmo relevante
vc sente pq sente
se vc quer sentir num nivel que eh tao obscuro pra sua propria conasciencia que lhe permita realizar essa questao
eh pq foge tanto a vc mesma que pode ser considerado fora de vc
vc sente pq sente
se vc quer e tem consciencia
e continuar indefinidamente vc vai entrar num vortez multidimensional e nunca mais sdair
vortex
KitSune diz:
nossa
essa eh a forma de inrrolaçao mais cool que eu ja vi
hauhauhaua
Blackout diz:
se sseu incosciente quer
seu insconsciente foge a sua consciencia onde em certa medida VC propriamente dita localiza sua volição
se a vfolição a vontade nasce num lugar fora de sua consciencia seu EU naum desejou
pq seu EU eh basicamente a parte de vc que eh consciente
entaum seu EU naum desejou
sim tvz seu aparelho nervoso, nun recondito escondido tenha desejado, mas se vc considera a consciencia o eu na tradição cartesiana que usuamente empregamo
entaum vc deve igular a consciencia ao eu
claro todo meu argumento cai por terra se vc resolver igualar seu EU a sua mente extensa consciente e incosciente
mas vc esta disposta a igualar seu eu a seu incosciente que lhe foge entaum, vc esta dispoista a abrir mao da ilusão de controle sobre si mesma
e se jogar na maré da existencia fluida
sabendo que seu eu total holistico foge a sua efemera consicencia
vc esta disposta a abrir mao e superar uma serie gigantesca de angustia que sao gerada da necessidade de se sentir senhor de pelo menos seu proprio espirito
se vc significou que mais vale aceitar-se como parcioalmente no controle... vc pode aceitar que seu eu deseje coisas que lhe fogem inclusive desejar sentir cetas coisas
escolha uma forma, ou melhor aindfa invente uma pra vc

citações diretas da família Huxley.

Existe um certo número de argumentações tão bem construídas que qualquer forma de referência-las sob minhas próprias palavras seria expô-las a um risco substancial e desnecessário de mutilação. Para esses momentos sirvamo-nos das citações diretas.

“Quando cheguei à maturidade intelectual e comecei a perguntar-me se era ateu, teísta ou panteísta, materialista ou idealista, cristão ou livre-pensador, percebi que quanto mais aprendia e refletia menos fácil era a resposta até que por fim cheguei a conclusão de que nada tinha a ver com nenhuma dessas definições, com exceção da última. A única coisa em que todas essas excelentes pessoas estavam de acordo era a única coisa em que eu discordava delas. Estavam bastante seguras de que tinham atingido uma certa 'gnose' – haviam com maior ou menos sucesso, resolvido o problema da existência enquanto eu estava bastante seguro do contrário e possuia uma convicção razoavelmente forte de que o problema era insolúvel. […] Portanto, meditei e inventei o que me parece ser um rótulo adequado: 'agnóstico'. Pensei nele como uma antítese sugestiva dos 'gnósticos' da história da Igreja, que professavam conhecer coisas em que eu era ignorante.” Thomas Henry

“vivemos, agimos e reagimos uns com os outros; mas sempre, e sob quaisquer circustâncias, existimos a sós. Os mártires penetram na arena de mãos dadas; mas são crucificados sozinhos. Abraçados, os amantes buscam desesperadamente fundir seus êxtases isolados em uma única auto transcendência; debalde. Por sua própria natureza, cada espírito, em sua prisão corpórea, está condenado a sofrer e gozar em solidão. Sensações, sentimentos, concepções, fantasias – tudo isso são coisas privadas e a não ser por meio de símbolos, e indiretamente, não podem ser transmitidas. Podemos acumular informações sobre experiências, mas nunca as próprias experiências. Da família a nação, cada grupo humano é uma sociedade de universos insulares.” Aldous, as portas da percepção.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O mago e o bruxo no Festival da Academia

Tão logo o sol se pôs atrás dos morros nas fronteiras da cidade costeira, o mago e o bruxo caminharam até o campus da Academia Federal. Os rumores que circularam durante o dia anterior ganharam força e se materializaram como bytes e foram carregados na Rede. Era o Festival Domingo no Campus, que reuniria a comunidade alternativas que por essa época transitavam entre o corpo discente. E entre estes, alguns e algumas das personalidades mais quentes da fraternidade psicodelica que ensaiava seus primeiros movimentos como efetivamente uma célula, deveriam circular usando suas máscaras habituais – estudantes, formados, jovens mestres, maconheiros. O dia era Solar, nomenclatura pagã e hegemônica no ocidente, sendo o primeiro na semana judaico-cristã. 07 de Novembro no calendário gregoriano. ***As discussões sobre os aspectos [cosmológicos, sociais, filósóficos, espirituais e psicológicos – ou mais corretamente – ] holísticos advindos especificamente do uso de certos calendários serão objetos de um ensaio em particular. ***
O gosto levemente amargo da bebida tocos os labios, a língua e a garganta dos aventureiros. NO caminho já haviam degustado um preparado feito à base do destilado russo somado ao sabor ácido e Ex-cêntrico do limão tropical. Fermentação. Destilação. Alquimia em ação. Tão comum, tão ordinária, tão disseminada que já não é mais mágica. Já não impressiona, já não comove. Mas ainda é magia. Uma antiga magia. Um pequeno passo rumo ao mergulho cósmico do espírito. Os primeiros passos de uma espécie divina. De uma COnsCiência destinada ao infinito.
O mago e o bruxo. O cavaleiro e monge. O peregrino e o mercador.