Rachel Brice é, sem dúvida - ao menos no momento em que, coberta com uma variedade de ornamentos e seus trajes cuidadosamente combinados em um sem número de referencias etnicas e cronologicas se move numa série orgasmática de movimentos ondulatórios - um dos mais emblemáticos avatares do espírito sensual feminino em nossa geração. Em seu corpo podemos vislumbrar traços que remontam ao Egito, aos árabes, e sua adaptação ao mundo globalizado, com seus balanços sintonizados com a batida e frequencia da musica eletronica. Sensualidade ancestral longe do anacronismo.
E eu já estava sentindo falta de neuromancia no universo visível. E bem em tempo, esta fantástica e enigmática figura. Ela parece uma serpente temporal, vibrando em todas as direções, encarnando facetas de tempos diferentes. Não obstante, não é ela que se chama mulher, e só pela característica de sua figura feminina já inspira uma atraente e elétrica atração? Bem vinda seja.
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