Em minha mão está o Anel. O Anel do Poder. Olho em teus olhos, e ofereço-o a ti. Seus olhos não podem ver, mas meu espírito treme e olha. O medo. A incerteza. Mas não posso deixar de fazer. O convite precisa ser feito. A oportunidade de possui-lo deve ser dada a todos que desejam vencê-lo. É seu dever vence-lo. É dever de qualquer um que deseje nascer um deus, uma deusa, senhor ou senhora de si e de seu destino. Mas não te iludas: não há, nem nunca haverá uma só divindade. Não deve. Este seria o princípio do fim. e se desejas ser um entre os arquitetos de realidade, precisas aprender os teus limites. A divindade não é a ausência de limites. É o poder de recriar os limites, uma vez, duas, sempre.
Em minhas mãos está o símbolo da Aliança. A antiga aliança, eco de uma era há muito condenada ao colapso, fósseis de um passado que não deve . Aos deuses não cabe cometer os mesmo erros de seus antepassados, os homens. O Anel do Poder. A ilusão ambiciosa que a todos seduz. e aprisiona. Mas ainda assim o Poder. Desejarás possui-lo?
E de todos, coube a mim vir diante de ti, e te oferecer uma última tentação. Meu coração acelera. És tu outro irmão desgarrado. És tu a irmã que, embora por infinitos tic-tacs no relógio, e incontáveis vielas imundas que passaste, foi encontrada enfim e chamada a se juntar ao deuses irmãos, no panteão que construirá um novo mundo. Como eu desejo que sim.
Te ofereço a chave do paraíso. Enxergarás, no entanto, que acreditar que existe um paraíso a ser aberto é o primeiro passo rumo ao Inferno? Apenas o gado pode crer no que lhe prometem os seus algozes. Pessoas ingênuas buscam a chave do paraíso. Os deuses CONSTROEM paraísos. Um para cada dia, um para cada noite. Dois para cada humor. Dez para cada sonho. Mil para cada vida.
E minha mão está o destruidor. e não apenas tua Divindade será provada. Mas a minha também. Não existem deuses solitários, e apenas em tua divindade a minha se completará. olharás por além das escamas que cegam a humanidade. Apenas quando negares tua ilusão, nascerás pleno. Apenas com os Olhos de shiva verás que a destruição do velho é o princípio do novo.
Sou a serpente emplumada, a sabedoria renegada
Ofereço-te o princípio, e ofereço-te o fim. Faz a tua escolha.
No principio de tudo, acreditei que ao aceitar o anel, construiria um paraiso, nosso Lothyloren... o novo panteao para os que se revelaram deuses, sorte minha descobrir a tempo que esse era o um anel da perdiçao e conseguir nega-lo, conseguir rejeita-lo e desctruir como Shiva pra recriar algo novo... nao consigo ainda ver o que foi construido com tudo isso, ainda ha muitos destroços... porem se tua divindade se prova na minha negaçao... es deus, senhor de si, governante das inconstancias do mundo... espero que construa teus paraisos a cada dia ... e que para ti isso seja algo novo... seja como Brama agora e crie construa algo onde valha a pena ser o senhor...
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